segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O Banho

São tantas cobranças


De todos os lado


De todos os cantos.


Que não me resta nem a esperança.

É como se eu tivesse num banho da vida


E eu sou o ator que recebe ordens


Mas o banho esta quente


E o vidro embaçando


Eu passo ... Passo a mão mas nao está limpando.

Cada comentário,  cada não conquista


Cada erro, cada passo em falso


É como vapor tomando conta de tudo


Tomando conta da minha alma


Tomando conta da minha vista.

Ahh... Se pelo menos eu alcançasse a porta


Se eu conseguisse desembaçar a vida


Como o para brisa de um carro.


Ahh se eu fosse sufiente pra mim.


Talvez eu não tivesse esse fim.


segunda-feira, 30 de julho de 2018

O ato

Nos deitamos


E nem apagamos as luzes


É hora apenas de apreciar.


É agora que começa o concerto musical


É hora de começar a afinar


Nossos corpos no mesmo ritmo.


E tocar a musica corporal.


O maestro faz o primeiro movimento


E chegou o momento


De esquercermos o que somos


É Hora do amadurecimento.


Teu canto em meus ouvidos


Me encanta


Em total sintonia com meus susurros


Combinando com a bagunça da cama.


O cenário perfeito para a obra prima

Mais íntima.

No perfeito clima.

Trecho sobre a vida

Falo da tristeza como se fosse parte de mim


Mas nao!


É só mais uma estação


Que chegara ao fim.


A vida é assim.


As flores tbm se vão,


O sol também se esconde


As folhas caem ao chão.


Mas saiba que o sol ainda aparecerá,


E o teu sorriso novamente florescerá.


E que será,


Um grande ciclo que permanecerá


Ate o dia de vc apenas descansar.

domingo, 29 de julho de 2018

Decisão

Eu posso ser quem eu quiser


A hora que eu bem entender


E o dia que eu escolher.


E tudo vai depender,


De como eu vou acordar.

Valsa dos olhares

Estática eu fitei meus olhos no teu


Sem ter pra onde correr


Deslizei no teu compasso


E dançamos até o sol raiar.


O que as pessoas chamavam de "flertar"


Eu descrevi como a grande valsa do olhar.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

RUÍNAS

Eu perdi,

Perdi no primeiro suspiro

Perdi no primeiro vestido

Perdi no primeiro olhar pervertido.
Eu perdi,

Perdi a vontade de sorrir,

Perdi o brilho no olhar

Quando a sociedade estava a me estuprar.
Eu perdi,

Perdi quando me impuseram o medo.

Perdi a paz.

São crises atrás de crises ,

Pedaços de mim se perdendo

A todo momento.
Eu perdi tanto,

Perdi tudo.

Que penso: "-Será que ja tive algo?"

Então só me resta o rio de lágrimas

Da noite passada, pois estava em prantos.
Por ser mulher perdi,

Perdi o direito de falar,

De agir, de pensar,

Perdi o direito de amar ou não amar.
Perdi a vontade de viver,

Perdi a inocência,

Perdi a infância e a adolescência.
ganhei...
Ganhei a sujeira do machismo,

Uma carga histórica.

Com ditaduras e fascismo.

Uma mala cheia de vermes e podridão.


Um poço sem fundo pintado com a escravidão.

MUDANÇA NECESSÁRIA



Hoje eu rasgo todas expectativas

Que eu mesma criei sobre mim.

Rasgo todas as falsas histórias e falsas narrativas.

Rasgo o meu eu que implantaram

Aquele que, talvez, alguns amam ou amaram.

Peço desculpas a mim, por este descuido

Deveria ter mais cuidado com o meu escudo.

A partir de agora rasgo as fantasias

Acabarei com essa displasia.

Serei eu e nada mais

E o que tu pensas?

- Agora tando faz.

Deixarei de ser amada?

Tudo bem!

Só quero ser a garota desajeitada,

As vezes confusa e estabanada.

Aquela que anda semorpre mudando de humor, de opinião.

Mas que é como um bom livro,

Ou aquela super canção.

Aquela com a verdadeira beleza natural.

Aquela beleza da sua própria identidade.